sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Steins;Gate

Salve pessoal. Renascendo das cinzas estou, de volta ao blog e pretendo postar com mais frequência por aqui. Adicionei um gadget ao blog que manda os comentários direto ao meu e mail cadastrado no blogger, assim os comentários não serão publicados aqui na página... Tenho preguiça de ficar acessando para responder os mesmos. Como acesso meu e-amil direto, fica mais fácil hehe. Mas não se preocupem, estarei sempre visitando os blogs de vocês e comentando por lá.

Para começar, venho aqui postar a resenha de um anime que estive assistindo nas duas últimas semanas, Steins;Gate.

“Teoria da relatividade: apesar de muito romântica, é porem muito triste, porque o tempo ser devagar ou rápido depende de sua percepção.” – Makise Kurisu

Steins; Gate é um anime lançado em 2011, adaptado de uma visual novel de mesmo nome lançada em 2009 para Xbox 360. A estória do anime se desenvolve em uma cidade chamada Akihabara ao redor do grupo de personagens que integram o chamado “Laboratório de Aparatos Futuristas”, usado para a criação de invenções, sendo que uma delas será a máquina do tempo.

A estória começa de fato quando o laboratório é formado ainda por apenas 3 pessoas, Rintaro Okabe que se autodenomina um cientista louco a refere se a si mesmo como Hõõin Kyõma, e Mayuri Shina e Itaru Hashida que chamam Okabe de “Okarin”.
Em certo dia, Okarin e Mayuri foram assistir a uma palestra sobre física de partículas e após a mesma Okabe encontra Makise Kurisu, uma garota de 18 reconhecida como um gênio da ciência, caída sobre uma poça de sangue. Os dois saem do prédio chocados e Okabe manda uma mensagem para Daru, e por um momento percebe que tudo a sua volta estava completamente vazio, mas logo volta a si. Mais tarde Okarin descobre Kurisu estava viva e começa a investigar o ocorrido, descobrindo que havia criado uma máquina que podia mandar mensagens para o passado, assim alterando o presente.


Steins; Gate é um anime Sci-Fi e envolve viagens no tempo, paradoxos temporais, teoria da relatividade, teoria das linhas e se alimenta bastante de acontecimentos reais, como o Bug do milênio, o viajante do tempo John Titor que foi febre na internet por volta de 2001 e o ar místico que o mesmo criou em torno do computador IBM 5100. Apesar de em alguns momentos o fato de você ter um mínimo conhecimento em física tornar o anime mais interessante, tudo isso é introduzido no anime de forma suave para que qualquer um possa entender. Assim, longe de ser algo denso como Serial Experiments Lain, por exemplo.


 O primeiro episodio do anime é bem intrincado e confuso, tive de ver duas vezes para entender, mas é essencial o assistir com muita atenção, pois no final fará todo o sentido. Muita gente considera os primeiros episódios maçantes, confusos e tediosos (não me incluo ai), de fato eles podem afastar os mais ávidos por ação e os que não estão familiarizados com Sci-Fi. Porém a segunda metade do anime dá uma reviravolta nos apresentando muitos momentos de tensão, suspense e alta dose dramática com as viagens no tempo e suas consequências que vão cada vez mais se emaranhando e criando uma rede toda intrincada que depois é dramaticamente necessária ser desfeita.


 A estória é envolvente de inicio a fim e os personagens são muito bem desenvolvidos, todos os 8 membros do laboratório são muito carismáticos e Okarin e Kurisu poderiam formar uma dupla de comediantes. Okarin, nosso cientista louco, é um espetáculo à parte, um dos personagens mais carismáticos que já vi em animes, é de se destacar o trabalho perfeito do dublador do personagem, as expressões vocais do cientista são fantásticas.
A animação é bonita, nada de muito extravagante, uma arte simples raramente apresentando cores fortes envolvidas numa trilha sonora de qualidade que não deixa a desejar em momento algum.